Aproximou-se com novas de crédito ao conteúdo que julgava ser meu.
Serviu-me suas pocões alimentícias como um mago contemporâneo, e estendeu-me a mão ao sair da carruagemm: um cavalheiro do século XIX ali, na minha frente.
Beijou-me as mãos para calar meu arroubo protecionista. Declarou-me afeto, recepcionou-me calorosamente.
Louco interrompido, doce, frágil, arrogante, patologicamente genial. Rastelou impiedosamente minha carne, num frio lampejo de escárnio.
Por que? Por que fazes ainda maldades que me trazem saudades, que me partem, me partem, me partem...
Seu florete maldito abriu no infinito a oportunidade de sofrer com verdade, e a ilusão de que já não é tarde!
Márcia Araújo
Nooooooooooooooossa não conhecia essa sua veia poética...
ResponderExcluirBelíssima escrita...
As palavras são de um arranjo maestral...
E eu? Sem palavras diante de tanta beleza!...
Já te disse q sou sua fã?
Bj gde,
Diana